quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eu não sou cachorro não...


Condicionamentos são elementos constitutivos de nossas estruturas psicológicas, e motores do nosso comportamento.

Há aspectos mecânicos que são bem úteis, como o uso da linguagem, saber andar de bicicleta, saber preparar uma receita de bolo, e tantos outros... Mas alguns... Mesmo danosos, continuamos repetindo e repetindo como robozinhos programados... ou cachorros bem adestrados.

Sabe quando “o sangue ferve”, por qualquer motivo... São tantos motivos, certo?... Desentendimentos, orgulho ferido, mimos, o trânsito, a falta de cooperação no trabalho, a competitividade, o ciúme...

... Enfim, reagimos a um estímulo, e mesmo sofrendo, repetimos a resposta quando o estímulo se repete. Exemplo: ‘Fofucho’ encara trânsito todo dia, para ir ao trabalho... Sangue ferve... A gastrite arde... Arde... E o trânsito lá, do mesmo jeito...

... No outro dia... Bem, nem preciso dizer nada, não é? Tudo se repete... E se repete... E se repete...

Ô santa paçoquinha... Será que ele é masoquista ou age como um cachorro condicionado? Condicionamento... Sempre!!

Já que vamos encarar a mesma situação, o mesmo tipo de evento, os mesmos estímulos, o que nos impede de assumir uma postura mais nutritiva e menos danosa a nos mesmos? O que nos impede? Vou dar uma dica: “au... au, au, au.. rrrrr... auau”...

E nada há que fazer para mudar? Claro que há. Basta reconhecer o condicionamento, e, tendo conhecimento de sua existência, fazer uma escolha sobre o que vamos colocar no lugar dele, como reação aos estímulos conhecidos.

Quando no dia a dia, o estímulo oferecer um biscoito, não dê pulinhos, não dê a patinha... Faça algo diferente...

Nada contra ração... Nem ossinhos... Mas...

Vamos fazer algo diferente? Senhores do Karma são dinâmicos, não mecânicos.

Abraços,

Do amigo Lucius

2 comentários :

  1. Lucios Augusto, mais uma vez sensacional a matéria.
    Como é fora de série fazer diferente, sair do mecanismo e o melhor de tudo é conseguir ficar em paz.
    Um grande abraço,
    Patricia.

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  2. Olá Patricia,

    É verdade! dinamizar o mecânico; substituir hábitos; ter consciência da mecanicidade e fazer escolhas a respeito... e, de preferência, com muito bom humor,é OTIMO!!!

    Fico feliz por saber que você se identificou.

    Super abraço,

    Lucius Augustus

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