terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Ajudante da Lei


Os seres humanos são os únicos ‘animais’ na superfície de nosso planeta, que se punem e punem as outras pessoas, muitas vezes até, pelo mesmo fato.

Ao observarmos o mundo circundante, reparamos em erros, desordem, injustiças...

injustiças...

Como podemos tratar da injustiça do mundo, se não há justiça em nossos próprios mundos internos?

O Universo é regido por Leis, dentre as quais a Lei do Karma, que é Justiça integral.

A Lei –que alinha efeitos às suas causas-  não precisa que você se puna ou puna as pessoas.

Mas se você se pune, se sente culpado, se cobra, e alimenta esta culpa, que justiça é esta?

Além do mais, esse hábito de se castigar e castigar os outros é injusto, também por uma incoerência entre fato e tempo.

Pergunte-se: quando foi que aconteceu o motivo de você se culpar? Três meses, por exemplo? Ok. Três meses, então.

E agora, você se envergonha, se cobra, se culpa, se condena ou até faz tudo isso com o outro, por aquilo que ocorreu há 3 meses?

Na-na-ni-na-não!!!

Você está punindo e/ou se punindo pelo que aconteceu a um minuto. Como assim? O fato não ocorreu a três meses? Então não existe mais; só na sua cabeça.

Portanto você está machucando alguém e/ou se machucando por uma situação virtualizada, que existe só na sua cabeça. Injustiça interior.

Confie na Lei, aprenda, exercite o libertador perdão e siga em frente.

Vamos lá, novos tempos, siga em frente!!!

Grande abraço,

Do amigo Lucius Augustus, IN

4 comentários :

  1. Nessa ótica, não deveria haver justiça na Terra? ou só é justa a justiça feita na hora?
    Nenhuma justiça terrena é justa?
    Ou a resposta imediata é justa?
    Como você enxerga isso Lucius?
    Grata
    Luciene

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  2. Olá Luciene,

    muito obrigado por oferecer seu comentário.

    Você indicou algo que eu não havia notado: que não diferenciei a justiça reguladora, do mundo do fenômeno, da justiça intrapessoal, de natureza psicológica e espiritual.

    A Justiça na Terra requer a existência de um Poder centralizado legitimado ou não. E Enquanto tratarmos do direito positivo ou mesmo da ética normativa, o que nos compete é a justa observância.

    A Justiça terrena é moral, imoral e amoral. Do mesmo modo, é justa e injusta. Estes aspectos dependem de critérios subjetivos, é claro.

    Objetivamente, pela letra da lei, a justiça humana é a medida exata do tempo no qual nos encontramos, e adaptada às necessidades (ao menos tende a ser) histórico -sociais.

    Luciene, acredito que não fui claro em meu post, e a você devo minha gratidão. E a todos minhas desculpas.

    Neste blog não pretendo tratar de questões jurídicas, sociológicas. No máximo históricas, filosóficas e antropológicas. Mas procurarei conservar o foco no aspecto karmico.

    Portanto, pela finalidade do blog, tratarei sempre de espiritualidade, psiquê e evolução.

    Adorei sua participação.

    Minha amizade é sua.

    Um gigantesco abraço,

    Lucius

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  3. Meu amigo!
    Grata pela resposta e desculpe a demora em voltar. Claro que entendi que seu objetivo é falar sob e sobre o aspecto espiritual. Mas é disso mesmo que falo, também.
    Lucius, sabe o que penso?
    Que nenhuma justiça terrena é justa, no se sentido espiritual. Quando se clama por justiça, o que é que se deseja? Que o outro pague pelo que fez, que o outro sofra tanto quanto fez sofrer ou mais. Penso que aqui, toda justiça é vingança, ainda que sob o abrigo da Lei.
    É preciso que ela exista, a justiça legal? Sim, mas para quem ainda precisa dela.
    O que precisamos é das Leis. Todos, em tese, deveriam simplesmente seguí-las de bom grado.
    Grande abraço
    Luciene

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  4. Olá querida amiga Luciene,

    é muito bom contar com sua presença aqui!!

    Entendi... é , noutras palavras, uma busca de reparação. Muitas vezes uma forma disfarçada de Lei de Talião. (exemplo o sistema prisional brasileiro x reparação de um ilícito penal= medida punitiva e educativa que objetiva reintegração(???)).

    Entendo bem o que você afirma, e concordo.

    A lei daqui tende a ser uma regra que dê sustentação a um sistema moral , este tende a realizar o objeto da ética(felicidade do homem).

    Que tema amplo , não?

    Mas nós não pensamos de modo uniforme, homogêneo. Alguns de nós, como é o seu caso, estmos a frente do nosso próprio tempo, e por isso vemos a lei como algo maior, Leis que norteiem Amorosa e Sabiamente, em favor não só da Ordem humana, mas do Progresso e também da Ordem Universal.

    Aredito que estas Leis, que você cita ao final do seu comentário, existam por detrás de tudo e todas as coisas, assim como a Lei do Karma. E não é difícil ao homem se alinhar com as Leis.

    Basta abrir mão do ego-centrado em si e distribuir o poder, a importância, ao Todo. Na verdade nem é um ato de doação, é sim, de reconhecimento e rendição. Primeiro efeito: caem todas as barreiras. Teriamos uma única Soberania (Planeta terra).

    Se todos nós nos sentíssemos interconectados, interdependentes... O outro é tão importante quanto o ego, as Leis Maiores seriam sentidas e seguidas com facilidade.

    Acredito que caminhamos p/ isso, querida amiga.

    Mas enquanto não ocorrer essa conscientização universal, vamos nós, com amor e dedicação, espalhar as diretrizes da alma e participar do aprendizado de reintegração do homem.

    Super abraço a você Luciene.

    Seu amigo,

    Lucius

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