Olhares Treinados (Fase III)

"A vida não é somente o que queremos e o que não queremos... Eventualmente, a vida é o que precisamos que ela seja"

A Quem Ama...

Nossas diferenças não nos afastarão... Opiniões, ideias, percepções, crenças... Somos apenas aprendizes da vida... Aprendizes do Amor...

Há um Anjo na Escuridão

O que há na escuridão? O que é a Escuridão? Ausência de luz? E o que seria da luz, sem a escuridão?

Agir para Sentir, e não o Contrário

Comece assim: Queira! É como um ‘desejar profundo e intenso’... Queira!

Tudo Acaba Bem: O Começo

Sofrimento só acontece no território da mente - do pensamento e da emoção. A “casinha” do sofrimento é a mente...

O Primeiro Passo

Olá Alma amiga, como vai você? Como você está se sentindo agora? Entusiasmado, de bem com a vida? ...

A Revolução Interior (Início)

Como você se sente? Como acolhe, pelos sentidos, sua realidade objetiva e a resignifica internamente ...

Tudo está bem Agora

Tudo dá certo no final. Se não deu certo ainda, é porque não chegou ao final ...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Escolher ou escolher, eis a questão


Convenhamos: nem sempre agimos com a coerência que consideramos possuir, não é? Sim? Não?

Vejamos: o que você pensa sobre ir a um restaurante e escolher, de todo o cardápio, o prato que você menos aprecia?

“desse eu gosto... desse também... esse é ótimo... deixe-me ver... achei! Eu detesto esse prato! Garçom traga um deste para mim, por favor!”... É assim?  Acredito que não.

Não me diga que você faz isso? Ah, não? Talvez no restaurante, não. Mas... e... Na vida?

Você se depara com um acontecimento. Como este fato pode ser entendido? De várias maneiras, e de modo elementar como bom ou ruim. Qual é sua escolha?

Se te fecharem no trânsito? Se disserem exatamente o que você não quer ouvir? Se um projeto não flui? Se fizerem algo que estimula o orgulho? No cardápio da vida, qual prato você escolhe a cada momento? O que aprecia ou o que rejeita?

Você tem a obrigação de olhar como algo ruim o trânsito, a fila do banco, o atraso no pagamento? Não. Assim como no restaurante, você tem uma escolha.

O que vai ser, sopa de “meia suja” ou torta de framboesa?

Abraço do amigo, Lucius Augustus, In.

K7KZ6JJ2HV53

Posso passar a vez?


E falando em pensamento, imagine se Deus chegasse até você e dissesse “Hoje, você terá o Poder de Redefinir sua realidade de acordo com aquilo que pensar.”

“Agora estou encrencado!”, você pode pensar...

Opa, opa... Já está definindo a sua realidade, heim? Mas tudo bem é uma exceção educativa. Qual a “encrenca” de possuir um Poder desses? A de ser capaz de criar realidade.

Problemas basicamente são situações que rejeitamos. O fato pode existir, mas a experiência de realidade na qual está inserido o fato depende do que pensamos: quanto mais rejeitamos, pior o problema parece ser.

Boa notícia: o inverso também é verdade. Se aceitarmos que estes fatos existem, e como partes da vida trazem em si oportunidades de aprendizado; se rejeitarmos menos os problemas e pensarmos com suavidade e aceitação, nossa experiência de realidade será menos estressante e de menor sofrimento.

Ah sim, quase me esqueci de contar: você já tem o Poder de Redefinir sua realidade... A todo tempo.

Abraço, do amigo Lucius

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Redefinindo seus momentos


O que podemos considerar como o motor que gera nossas ações – o que falamos e o que fazemos- além do que sentimos? O pensamento.

O que você sente é resultado do que pensa. O que fala e faz, igualmente. O que você quer que origine o que você sente, o que fala e faz: pensamentos negativos ou pensamentos positivos?

Quer sentir aperto, ansiedade, indignação, descontentamento? Pense negativamente. Quer se sentir disposto, otimista, seguro, tranquilo? Nem preciso dizer, não é?

Muito bem, o que fazer se pensamos o tempo todo, e se, ao menos inicialmente, é inevitável ter pensamentos negativos?  Decidimos o que fazer com eles.

Percebeu que o que está povoando sua mente é negativo? Ótimo! Decida o que quer fazer com ele: conservá-lo, analisá-lo ou simplesmente substituí-lo por um positivo?

E, se estiver com dificuldades em substituir, como este é um treinamento em início, simplesmente ignore-o. Foque no seu momento presente e ignore o pensamento negativo. Com a prática você terá facilidade para substituir.

Sinta-se bem agora. Não espere chegar o depois. Pense positivamente. Aja. Viva.

Abraço, do amigo Lucius.

Retomada de fôlego

Lembre-se que a eficiência não significa perfeição. A eficiência é o resultado de ações conscientes e responsáveis.

Lembre-se de que responsabilidade e obrigação são totalmente diferentes. O que lhe compete é ser responsável e dedicado àquilo que escolheu fazer e viver. Não por ser obrigado, mas por ser consciente de suas escolhas e efeitos decorrentes delas.

Tudo pode mudar? Sim, tudo. Queira viver plena e integralmente seu presente, e se algo não está conforme suas disposições interiores, realize o que estiver ao seu alcance para concretizar o diferente, o novo.

O que você precisa hoje é de um fôlego renovado. Então respire fundo, levante a cabeça, siga confiante e se conscientize de que lhe cabe tão somente fazer bem feito o que está diante de você no exato momento. Bem feito, e não perfeito.

Sinta o alívio por escolher viver com responsabilidade e consciência. E lembre-se de que seu dever é resultado do seu direito e não de sua obrigação.

Abraço, do amigo Lucius.

domingo, 27 de novembro de 2011

Convite às Possibilidades

Você é uma pessoa sensata, coerente. E, como tal, tem opiniões, certo? Certo.

Alguma vez você já se envolveu em algum conflito ou desentendimento ou mesmo ficou com “algo entalado na garganta”, por um choque de opiniões, ou por não ter recebido o reconhecimento para o destaque que considerou que sua opinião
merecia?

Você já sentiu frustração por perceber que muitos são os que, ao seu redor, estão mais dispostos a ensinar, opinar, palpitar, do que aprender, ouvir e
se interessar?

Que tal, por um dia, apenas um dia somente, para experienciar algo... inusitado?

Considerar que todos, mas todos mesmo são iluminados? É exatamente isso: TODOS são Iluminados... meeenos... Você.

São de uma sabedoria fora do comum... Estes seres não têm nada a aprender. Com você é diferente, afinal ELES são os iluminados, não você. Você não sabe nada.

Que tal? Topa? TODOS são iluminados... Menos você, ok? Este é o acordo- por um dia.

Neste dia, cada pessoa com quem você se conectar tem algo a te ensinar: você viverá um dia inteirinho sabendo que nada tem a ensinar, somente a aprender, pois é o único não-iluminado.

Não dá uma tremenda curiosidade de saber como você reagirá? Como será que você vai se sentir? O que você aprenderá? Quanta coisa que já passou despercebida, agora que tudo é novidade, você perceberá?

Vamos?

Abraço, do seu amigo

Lucius Augustus, IN

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Férias (parte I)


Vem chegando as férias escolares e para algumas famílias, oportunidade de tirar férias... Caso não se lembre do que quer dizer o termo “férias”, explico: é o período do ano em que você está formalmente autorizado a se afastar de toda atividade estressante. Relacionada ao trabalho e/ou aos estudos.

Mas, assim como se sentir severamente estressado, é também característica humana, a habilidade de visualizar problemas onde ainda não tem nenhum (o nome disso é ansiedade). Sabe como é... Que tal pensar agora em tudo que pode dar errado depois, certo?

Nananinanã!!!

Agora é agora... Planejamento estratégico é válido... Mas, sejamos razoáveis, ok?

Então, para poder usufruir de seu período de descanso, caso o tenha: O cenário das suas férias pode ser praia,  montanhas, campo, a casa da vó Iracema, não importa... Elas realmente acontecem no mundo interior.  Reflita nesta mensagem: “Suas férias ocorrem, verdadeiramente, em seu mundo interior”. (Instrut. Mestre, Col. Místico)

Faça o planejamento elementar, pegue sua escova de dente, uma toalha, um bom protetor solar, e relaxe...

Um artifício interessante: Quem é a pessoa mais tranquila que você conhece ou que você supõe que goze de “invejável serenidade”?  Qual o seu nome? Vai deixar de ser. Qual o nome dela? Este será o seu. Não só o nome, mas a atitude interior...

Eu assumi o nome de Gandhi nas minhas últimas férias...

E se toca o celular? Vou atender e dizer, “alô, Gandhi falando?” Claro que não... Vou esquecer o meu celular em casa... Férias, xô ansiedade, xô preocupação... Relax... Tudo está em ordem... Agora... Relaxar... Alongar... Meio que em câmera lenta...

É no cenário interno que tudo acontece... Se você assumir que é brisa em seus mundos internos, não há vendaval que te perturbe (lembrando que responsabilidade é diferente de preocupação)...

E se o sujeito buzinar, e buzinar, e gesticular pra você ir mais rápido... Dê passagem...  Numa boa... Relax... Você está num segmento temporal no qual não importa, agora, o início e nem o final... Importa tão somente o agora... Cada momento é deliciosamente tranquilo... E divertido...

Noutro momento a gente conversa sobre viver em férias sem tirar férias, ok?

Um grande e carinhoso abraço,

Do amigo Lucius Augustus, IN

Originalidade na Ação



Escrever é um exercício curioso, requer alguma reflexão e produz ainda mais reflexão... Às vezes me pergunto se um post meu serve para que eu lhe sirva e estimule sua disposição em refletir, ou se o post, embora tenha sua inegável utilidade a algumas pessoas, amplia a reflexão que a ele deu início.

Há pouco considerava alguns temas para compartilhar com vocês, e visualizando as idéias me dispus a fazer uma escolha. Fiz uma pergunta: “qual tema pode conter alguma originalidade a ponto de estimular minhas amigas e meus amigos, que acompanham este blog, a praticarem o ‘Domínio da Vida’ e a compreensão da Lei do Karma? “... hmmm... Quero estimular a compreensão... A disposição de viver a aventura da revolução da consciência... Algo que apresente originalidade... Originalidade? É isso!!!!

Sobre todo e qualquer assunto, temos a alguns “clicks”, um mundo de informações... não se trata da originalidade do tema, da idéia... trata-se, sim, da originalidade do que fazer com a idéia... que utilidade você dará a uma informação.

Mensagens de teor motivacional, inspiradoras, espiritualizadas oferecem algum risco: o de facilmente nos identificarmos (e isso ocorre porque temos algo em comum com a mensagem- pontos de identificação), nos motivarmos e pouco tempo depois, a deixamos de lado até que ignoramos sua existência, ao menos até alguém nos lembrar novamente.

Desde Sêneca, um conjunto bem estufado de pessoas, até autores consagrados, repetiram a seu modo ”se você continuar a fazer o que sempre fez, continuará obtendo o que sempre obteve. Se quer algo diferente, faça algo diferente.”

Puxa... que genial... Como não pensei nisso antes...

Ok, ok... Dependendo do contexto a mensagem chega a inspirar... Mas, por quanto tempo ela terá serventia, utilidade p/ nós?

Pouco tempo, pois, na maioria dos casos, ficamos apenas no campo da motivação, e não fazemos, realmente, algo diferente para obtermos um resultado diferente. E quando fazemos, rapidamente voltamos ao velho hábito, ao lugar comum, e paramos de fazer o tal “algo diferente”...

De que modo usaremos a originalidade?

Exatamente!!!!

Como usaremos nossa originalidade? Pois nem sempre ela é encontrada na idéia, e sim no que fazemos com ela, certo?

Lancei a pergunta para que você considere, já que somos agricultores (veja a idéia clicando na palavra agricultores), plantar e colher.

Como alguns dos que me acompanham querem ser senhores e senhoras do karma, podem já treinar a percepção dos efeitos/causas/efeitos/causas.

Faça uma escolha: o que você quer fazer de modo original? A idéia pode ser bem conhecida, pois a originalidade está na aventura que você vai empreender agora, ao fazer de modo diferente, original, portanto “com um certo mistério”...

Vamos lá, conhecimento adquirido, o uso do conhecimento será original... Essa aventura pode ser muito interessante...

Abraço,
Lucius Augustus, In., seu amigo.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Nossos Problemas... Nossas Soluções?


Ah, se fosse como projetamos... O que seria diferente? O sujeito sempre esta “azedo”, vê de modo negativo até o silêncio, sempre tem alguma crítica a fazer, nada edificante, simplesmente porque para ele o mundo não funciona direito... Ok, consideremos que este sujeito é infeliz. Um dia ele pensa em algo que poderia proporcionar prazer, satisfação, e passa a desejar uma viagem, digamos, um cruzeiro internacional de primeiríssima...

O que teremos? Um sujeito infeliz... Em um cruzeiro. O Cruzeiro não é a solução, é só um barquinho que leva o portador do problema para outro lugar... é infeliz aqui, se sentirá infeliz na Grécia...

O outro afirma que se o emprego fosse melhor- “é um trabalho estafante, as pessoas são intoleráveis, o tempo não passa, é tudo tão desanimador”- que se sua vida afetiva fosse melhor - “a minha relação é sem graça, um tédio só... sem emoção, sem nada”- que se sua família fosse mais compreensiva – “eles não me entendem... eu sei que não sou perfeito, mas eles também não facilitam” – se tudo isso fosse diferente, -“Ahhh, Lucius, se eu tivesse outro emprego, uma relação afetiva melhor, uma família que me compreendesse, eu poderia me dedicar mais para minha elevação, meu domínio da vida”.

Ei queridão, queridona... ELES SÃO a sua Ascensão.

Você não tem a obrigação de gostar dos seus professores - A vida como um todo – mas ao menos prestar mais atenção, e se integrar um pouquinho mais, se dispor a aprender um pouquinho mais... Isso é possível, certo?

Em algum momento- é inevitável – você se sentirá profundamente grato a cada professor que a vida apresentou a você, e que, na ocasião, você chamava de ‘problema’ ...

A sua vida é perfeita: ela contém TODAS as lições para que você possa zerar seu Karma.

Um abração, com carinho,

Do amigo,

Lucius Augustus, IN.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Felicidade Já!



Uma das vantagens de ser senhor do Karma é usufruir da habilidade desenvolvida de sentir a paz e o contentamento incondicionados, ou seja, felicidade neste exato momento.

Quer se sentir feliz, entusiasmado, motivado, satisfeito, agora? Deseja sentir algo dessa natureza, mas não é viável por causa dos problemas que tem, das dificuldades que devem ser resolvidas antes, das conquistas que definiu que lhe trarão um contentamento fora do comum?

Eis o “remédio” para sentir felicidade, que você nem precisa comprar: Não espere mais... você já esperou tempo demais. Seja feliz agora.
“Como é? Agora? Mas a vida está difícil!”.

Acredito em você, mas preciso te informar: Quando você considerar que a vida ficou mais fácil, não tardará e você dará um jeitinho de perceber a vida novamente complicada. A mudança acontece dentro e não fora. Mas este é outro assunto.

Em resumo, para quem quer ser Senhor do Karma ou mesmo para quem quer só viver um pouco melhor: Não fique aguardando a vida ficar mais simples para se sentir feliz; comece a se sentir feliz antes disso.

É a escolha que você faz do como se sentirá em qualquer situação e não a situação que definirá como você se sentirá.

Abraço,

Do amigo Lucius Augustus, In

sábado, 19 de novembro de 2011

Reflexão sobre a Vida e a Morte - Agora é Tudo

Quero compartilhar contigo uma reflexão sobre a vida, a morte e o medo, objetivando uma compreensão do prazer de viver e a satisfação de perceber a própria existência.

Para tanto vou utilizar de um trecho de “A Carta sobre a Felicidade (A Meneceu)” de Epicuro*. Para obter este texto na íntegra, consulte a área de textos do site do Colégio Místico.

“Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em deixar de viver. É tolo, portanto quem diz ter medo da morte, não porque a chegada desta lhe trará sofrimento, mas porque o aflige a própria espera: aquilo que não nos perturba quando presente não deveria afligir-nos enquanto está sendo esperado.

Então, o mais terrível de todos os males, a morte, não significa nada pra nós, justamente porque, quando estamos vivos, é a morte que não está presente; ao contrário, quando a morte está presente, nós é que não estamos. A morte, portanto, não é nada, nem para os vivos, nem para os mortos, já que para aqueles ela não existe, ao passo que estes não estão mais aqui. E, no entanto, a maioria das pessoas ora foge da morte como se fosse o maior dos males, ora a deseja como descanso dos males da vida.”

 Nada temos a temer na vida, pois somos Seres Reais e Imperecíveis. E nossa parte perecível, que nos serve de veículo para que atuemos e aprendamos no mundo do fenômeno, por meio da percepção, não coexiste com a morte.

 Amemos a experiência chamada vida, e sintamos a segurança e a paz por sermos Consciências Reais; não sintamos medo, e vamos apreciar cada momento, pois agora, este exato momento é tudo e encerra todas as possibilidades. Se você não comer o fruto, plante a semente, mas de todo modo, concentre-se no agora - só no agora há vida verdadeira.

 Você encontra a “Carta sobre a felicidade” na íntegra em www.colegiomistico.com.br/carta-sobre-a-felicidade.aspx

 *Epicuro foi um filosofo grego que viveu entre 341 a.C e 271 a.C, e que possuía como forte motivação a obtenção da felicidade, condição caracterizada pela ausência da dor física e pela imperturbalidade da alma. 

Abraço,

 Lucius Augustus, IN

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

É de qualidade inigualável... pode levar, dona de casa!


Estava na feira e ouvindo o pessoal “anunciando em alto e bom tom que tinham os melhores frutos”, me inspirei a ter essa conversa com você:

Falamos de causas e seus efeitos, origens e suas causas, movimentos e essencialmente, sobre o karma, equilíbrio. E quando se trata deste último, há algo contido que é de vital importância: amar-se a si próprio.

É necessário se amar? Sem dúvida alguma, SIM!! Quem se ama aumenta na exata proporção suas chances de experienciar liberdade. O Amor é realizador e edificante.

Quem se ama, pode aprender que independe do amor do outro. E conviver com quem a gente não depende do amor, é muito gratificante: a relação tende a ser incondicionada; se recebemos amor, é extra; experimentamos a satisfação de amar sem esperar retorno... Há tantos benefícios...

Não é tão comum assim se sentir bem à vontade com a idéia de amar a si próprio. Por outro lado, é muito, muito comum ficar numa boa com a idéia de ser amado por seus pares.

Amar-se é estranho, esperar que o outro nos ame, normal... tem alguma coisa muito doida acontecendo aqui!!!

“Eu não consigo me amar, mas fico muito bravo se minha namorada não der provas do seu amor por mim.” Ei, isso é péssimo negócio.

Você quer que amem o que nem você ama... rsss... Está “tentando vender doce que perdeu validade?”... Não? É bom? Vale a pena? É de primeira? Então aprecie, admire, reconheça o valor e... AME!!! Depois disso – só depois disso – experiencie o amor que lhe é oferecido (note que eu disse ‘experiencie’ e não ‘dependa e cobre’).

Ame-se mais, ame-se melhor e espalhe amor a tudo e a todos!!! (nós tendemos a dar o que temos e a cobrar o que carecemos. Dar realiza “um zilhão de vezes mais do que cobrar”)

Vamos treinar o amor?

Abraço,

Lucius Augustus, IN

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Bases da Lei do Karma - Plantio contínuo

Somos causas e efeitos o tempo todo... Efeitos, causas, efeitos...

Sobre karma, costumamos considerar o que sentimos, pensamos, enfim, o que vivemos em um dado momento, em efeitos e em causas de modo condicionado (via de regra fazendo comparações, associações ou lidando com expectativas).

Há uma Lei Maior. E esta Lei, chamada Lei do Equilíbrio Universal, que se desdobra, e em um dado momento, por exemplo, na esfera humana, rege movimentos pela Lei do karma (há muitas outras leis).

Como funciona, com quais propósitos, como saber relacionar efeitos as suas causas, ou até às origens ... há tantas reflexões, tantos questionamentos interessantes... E trataremos de um quase sem fim desse tema... Vamos escolher um aspecto: causas.

Agora, considere que somos agricultores. Plantamos, colhemos. Há momentos que pensamos mais no plantio, geralmente de modo condicionado (ex.: se fizer isso, obterei aquilo)... Há momentos que focamos mais na colheita (ex.: que fiz para merecer esse efeito?).

Comecemos a fazer movimentos harmoniosos com a lei: a referência é a semente que temos em nossas mãos – que, convencionemos,  chama-se “o melhor possível”- e o tempo que é único - AGORA.

Então, somos aqueles que plantam o melhor possível, agora. E a cada momento, é o que fazemos. Só isso. E colheita? Se reconhecermos, exercício de gratidão... Mas dedicação e referencial no plantio.

Quem somos? Agricultores focados no plantio: “fazer o melhor possível, AGORA”... Que mais? Só isso.

Abraço,

Do amigo que te estima
Lucius Augustus, In

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Eu não sou cachorro não...


Condicionamentos são elementos constitutivos de nossas estruturas psicológicas, e motores do nosso comportamento.

Há aspectos mecânicos que são bem úteis, como o uso da linguagem, saber andar de bicicleta, saber preparar uma receita de bolo, e tantos outros... Mas alguns... Mesmo danosos, continuamos repetindo e repetindo como robozinhos programados... ou cachorros bem adestrados.

Sabe quando “o sangue ferve”, por qualquer motivo... São tantos motivos, certo?... Desentendimentos, orgulho ferido, mimos, o trânsito, a falta de cooperação no trabalho, a competitividade, o ciúme...

... Enfim, reagimos a um estímulo, e mesmo sofrendo, repetimos a resposta quando o estímulo se repete. Exemplo: ‘Fofucho’ encara trânsito todo dia, para ir ao trabalho... Sangue ferve... A gastrite arde... Arde... E o trânsito lá, do mesmo jeito...

... No outro dia... Bem, nem preciso dizer nada, não é? Tudo se repete... E se repete... E se repete...

Ô santa paçoquinha... Será que ele é masoquista ou age como um cachorro condicionado? Condicionamento... Sempre!!

Já que vamos encarar a mesma situação, o mesmo tipo de evento, os mesmos estímulos, o que nos impede de assumir uma postura mais nutritiva e menos danosa a nos mesmos? O que nos impede? Vou dar uma dica: “au... au, au, au.. rrrrr... auau”...

E nada há que fazer para mudar? Claro que há. Basta reconhecer o condicionamento, e, tendo conhecimento de sua existência, fazer uma escolha sobre o que vamos colocar no lugar dele, como reação aos estímulos conhecidos.

Quando no dia a dia, o estímulo oferecer um biscoito, não dê pulinhos, não dê a patinha... Faça algo diferente...

Nada contra ração... Nem ossinhos... Mas...

Vamos fazer algo diferente? Senhores do Karma são dinâmicos, não mecânicos.

Abraços,

Do amigo Lucius

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Sua vida depende disso


Imagine a seguinte cena: você, sob um sol escaldante, em meio a areias de um deserto, sozinho, perdido, sem saber que direção seguir. Qual a primeira ação que você adota? Subir na duna mais alta que encontrar, para poder ter o maior alcance de visão possível, e tentar ver algum sinal de civilização. Afinal, sua vida depende disso.

Outra cena: você, tomando um banho de sol, desperta de um cochilo com a chamada de um vendedor de chá gelado, e ao abrir os olhos, vendo tudo um tanto desfocado, procura o tal vendedor, com sede, quer comprar um chá. Com a mão sobre os olhos, como uma aba para diminuir a luminosidade, espreme as pálpebras e abre os olhos, em um esforço para definir o foco, afinal, sede é tudo, e... Sua vida depende disso. (um pouco dramático, eu sei, eu sei... mas fiquemos com a mensagem)

Outra cena: você, caminhando por um local bem movimentado, esbarrando, acotovelando, se espremendo para andar em meio à multidão, em um repente, um tumulto se inicia, e é pontapé e paulada pra todo lado. Você nem sabe como, mas se afasta muito rapidamente e de longe assiste, sem risco de envolvimento, a confusão generalizada. Afinal, sua vida depende disso.

Mais cenas: você em meio a uma discussão acalorada; você diante de um fato, com dúvidas ficando travado; você considerando possíveis eventos futuros, se sufoca de medo e ansiedade.

Sua vida depende de que nesses momentos? De nada, não é?  Afinal, essas e outras cenas já são lugar comum em nossas vidas. Podemos até afirmar que estes sofrimentos estão “dentro da normalidade”.

Pois bem, que seja diferente daqui para frente...

Paz, Força, determinação e contentamento... Sua vida depende disso. Seu progresso, liberdade e felicidade, idem.

Sendo assim, treine o afastamento estratégico (como na multidão), o ajuste de foco (como na praia) e o visão panorâmica (como no deserto).

Você, certamente viverá melhor e muito mais centrado, e se aproximará da compreensão da Lei do Karma, pois paz e contentamento geram equilíbrio e este nutre a paz e o contentamento. E neste ciclo fantástico, causas e efeitos são ajustados e a origem compreendida e neutralizada (Ascensão)

Futuramente comentarei sobre essas estratégias, isoladamente.

Grande abraço.

Do amigo Lucius Augustus, IN

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Me engana que eu gosto


Por qual motivo não identificamos muitos dos nossos deslizes, das repetições de erros?

Porque quanto mais familiarizados nós estamos com alguma coisa, menos percebemos esse “alguma coisa”. Acostumamos-nos a ver as coisas, não como elas são, mas como achamos que elas deveriam ser.

Consequências? Muitas. Desde efeitos imperceptíveis até efeitos, digamos, tempestuosos.

Esse é um fato que se revela, por exemplo, na “indiferença à desgraça”. Nos acostumamos com alguma coisa, e pronto: incorporamos à nossa estrutura de normalidade (sério? Normalidade?!)

Então não tenha tanta certeza sobre suas “certezas”. Seja curioso, reflita, observe, saia da repetição, do mecanizado e dinamize sua percepção, pondere, contextualize (o contexto informa muito).

O que achamos que é a nossa realidade já é uma recriação que ocorre em nossas mentes, por meio do significado que damos a tudo, e as nossas certezas ainda geram a nossa relação com essa realidade.

Entendi... entendi porque o ‘bebum’, noutro dia estava discutindo algo com um poste, e também porque meu amigo começou a brigar com o locutor esportivo durante a transmissão de um jogo, embora o que estivesse diante de nós era tão somente uma TV.

Você concorda, discorda... tem certeza?

Abraços
Lucius Augustus, IN

terça-feira, 8 de novembro de 2011

O Ajudante da Lei


Os seres humanos são os únicos ‘animais’ na superfície de nosso planeta, que se punem e punem as outras pessoas, muitas vezes até, pelo mesmo fato.

Ao observarmos o mundo circundante, reparamos em erros, desordem, injustiças...

injustiças...

Como podemos tratar da injustiça do mundo, se não há justiça em nossos próprios mundos internos?

O Universo é regido por Leis, dentre as quais a Lei do Karma, que é Justiça integral.

A Lei –que alinha efeitos às suas causas-  não precisa que você se puna ou puna as pessoas.

Mas se você se pune, se sente culpado, se cobra, e alimenta esta culpa, que justiça é esta?

Além do mais, esse hábito de se castigar e castigar os outros é injusto, também por uma incoerência entre fato e tempo.

Pergunte-se: quando foi que aconteceu o motivo de você se culpar? Três meses, por exemplo? Ok. Três meses, então.

E agora, você se envergonha, se cobra, se culpa, se condena ou até faz tudo isso com o outro, por aquilo que ocorreu há 3 meses?

Na-na-ni-na-não!!!

Você está punindo e/ou se punindo pelo que aconteceu a um minuto. Como assim? O fato não ocorreu a três meses? Então não existe mais; só na sua cabeça.

Portanto você está machucando alguém e/ou se machucando por uma situação virtualizada, que existe só na sua cabeça. Injustiça interior.

Confie na Lei, aprenda, exercite o libertador perdão e siga em frente.

Vamos lá, novos tempos, siga em frente!!!

Grande abraço,

Do amigo Lucius Augustus, IN

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Causas e... só causas mesmo (Vamos semear)



É fácil alinhar certas causas aos seus efeitos, e até antever os efeitos que desejamos, de acordo com as causas que movemos. Mas há momentos em que é preferível não fazermos isso. Vamos agora a um desses casos.

Particularmente neste momento, nesta incrível segunda-feira que se inicia, quero convidar você a atuar por uma perspectiva diferente e extremamente simples.
Vamos tão somente semear.

Como funciona?

Iniciamos escolhendo algumas ações que podem significar prosperar sementes, e ao longo do dia lançaremos essas sementes. Só isso. Não precisamos saber o que teremos por efeito. Seremos semeadores. Só isso.

Não precisamos observar o movimento, não precisamos saber se a semente germinará, se vai se multiplicar, se perder. Só importa semear.

O que esperar disso? Absolutamente nada. Nadinha de nada.

Vamos só lançar sementes.

Para não dizer que não há motivação neste aspecto da causalidade, vamos procurar a satisfação pelo simples ato de lançar sementes, mais nada.

Ao final do dia, concluiremos se vale repetir a ação de semear, e, caso apreciemos este movimento, podemos repetir no outro dia.

Vale acrescentar ao longo do dia sementes novas, aprendidas no caminho.

Exemplos de sementes:
- sorrir para as pessoas,
- olhar nos olhos das pessoas com carinho,
- atribuir algo de belo, agradável e bom em cada pessoa que cruzar nosso caminho,
- agradecer,
- se dispor a servir,
- assumir gestos de gentileza,
- achar graça em pequeninas coisas,
- escolher um momento qualquer e cantar uma música que você curte muito,
- atender bem,
- acolher o atendimento,
- apreciar alguma coisa do dia que seja bem conhecida, já.
Etc.etc.

Vamos estimular quem estimamos pelo resultado e não pela idéia, isto é, exercitemos o semear para termos a experiência e podermos compartilhar com as pessoas de nosso convívio.

Seja amigo, não espere que sejam amigos.

Um amigo reconhece amigos.

Viva uma fabulosa segunda-feira e semeie bastante.

Grande abraço,
Do amigo Lucius Augustus, IN

domingo, 6 de novembro de 2011

A bagagem esta Pesada? Jogue fora (parte II)


Veja só, querida amiga e amigo estimado, seja lá o que for que você tenha vivido no seu passado, seja lá o que tenha acontecido de grave, doloroso, terrível, por mais absurdo e abominável que tenha sido, por mais detestável que tenha sido, é só passado.

Passou. Acabou.

Não é fácil aceitar, mas passou.  Não é mais verdade. É uma mentira. Não existe mais. Acabou. A mente pode lhe pregar uma peça ao tentar demonstrar, provar até, que nada passou, que ainda é verdade, mas, não é verdade!

Se nesse ponto você afirma, "Lucius, mas eu ainda tenho as cicatrizes..."  Ou "eu ainda sofro conseqüências daquilo que vivi”, ou “você diz que acabou que não é mais verdade, porque você não viveu o que vivi”.

Juro que sei como é. Já senti muita dor em velhas feridas, em cicatrizes de antigos ferimentos. Derrubei tantas lágrimas entre soluços de dor intensa, por traumas passados. Sei o que é acreditar em uma mentira e achar que ela ainda existe, que é presente, que é verdade.

Eu sentia a dor, acreditava que o passado estava vivo, gerara comportamento e relações baseadas nisso, porém o passado estava morto.

E eu carregava nas costas aquele fétido cadáver inútil...

A lei do karma se encarregou, sem que eu precisasse me preocupar como, de alinhar àquele momento, que era somente uma imagem do passado, os efeitos de que eu necessitava para continuar minha marcha evolutiva.

Amigos, vocês sofrem por causa do passado?

Joga fora esse cadáver, pois o mal cheiro é compartilhado por seu comportamento.  Você sofre e sente, e pode até estimular o que quem você estima sente.

Você sofre com o que seu passado gerou? Esta é a referência adotada para uma atitude transformadora???  Ah, estamos chegando a algo legal aqui...

A lei do karma, alinhando efeitos as suas causas, requer tão somente quatro coisas:

(1) que sejamos a experiência do que foi vivido, incorporada em nossa estrutura (que a gente nem percebe, e já está incorporada);

(2) viver o presente com a disposição de aprendermos a lidar com os efeitos do que foi colocado em movimento, no momento real: o AGORA;

(3) exercitar a fé na Lei do Karma, que se subordina a outras Leis Universais e com toda certeza sabe muito mais do que nós, e do que nós precisamos, (mesmo que não concordemos com ela às vezes)

(4) Jogue fora o cadáver, e todo o lixo acumulado ao longo da caminhada. Peso desnecessário. O que precisamos, ou já somos, ou pela própria Lei, recebemos.

Por fim, amigos, com convicção eu afirmo como um especialista em karma:

Agora, este exato momento, é toda a verdade que você vive, e você tem competência e condições de viver essa verdade.

Acredite na sua realização,
Seu amigo,
Lucius.

A bagagem esta Pesada? Jogue fora! (parte I)


Todo o meu respeito pela história de cada pessoa... Somos a última página da grande obra de nossa Existência, como último efeito de nossas causas, e o início da página seguinte da causa que somos, de todos os efeitos futuros.

Assim, nesta vida, escrevemos mais um tomo, mais um volume de nossa obra...  e tem mais:

Olha, que exatamente hoje, por meio de nossas ações, já estamos escrevendo algumas linhas em páginas de outros tomos, de outras vidas, de outros
dramas, outras tragédias, outras comédias... mesmo sem saber, somos grandes  roteiristas, escritores do “destino”... a Lei do Karma vai nos direcionando
e redirecionando enquanto não assimilamos os procedimentos...

O karma, como Lei Real, se encarrega dessa justíssima distribuição de causas  e seus respectivos efeitos. E nós nos encarregamos de colocar causas em movimento, embora muitas vezes, sem as quais passaríamos muito bem (afinal, o livre arbítrio é livre e arbitrário!). Uma dessas causas é carregar  cadáveres.

“Como é Lucius Augustus? Cadáveres?”

Isso aí... Entendeu certo. Concordo que não é algo agradável, mas é fato que carregamos coisa morta, pesada, com cheiro ruim... E a parte mais grotesca dessa ação é que muitos desejam compartilhar esses cadáveres com quem amam.

Vejamos: por meio da rememoração, trazemos a tona e revivemos eventos pesados, lembranças que se travestem de comportamento mais uma vez, e com estes reviveres desnecessários nós nos relacionamos, interagimos  com as pessoas queridas. Ou seja, nossas relações são condicionadas, muitas vezes, pela rememoração, como se aquele peso morto fosse a realidade do momento. ECA!!!!

Vamos refletir um pouco sobre isso e voltaremos a tratar desse assunto daqui a pouco.

Abraços,
Do amigo Lucius