Olhares Treinados (Fase III)

"A vida não é somente o que queremos e o que não queremos... Eventualmente, a vida é o que precisamos que ela seja"

A Quem Ama...

Nossas diferenças não nos afastarão... Opiniões, ideias, percepções, crenças... Somos apenas aprendizes da vida... Aprendizes do Amor...

Há um Anjo na Escuridão

O que há na escuridão? O que é a Escuridão? Ausência de luz? E o que seria da luz, sem a escuridão?

Agir para Sentir, e não o Contrário

Comece assim: Queira! É como um ‘desejar profundo e intenso’... Queira!

Tudo Acaba Bem: O Começo

Sofrimento só acontece no território da mente - do pensamento e da emoção. A “casinha” do sofrimento é a mente...

O Primeiro Passo

Olá Alma amiga, como vai você? Como você está se sentindo agora? Entusiasmado, de bem com a vida? ...

A Revolução Interior (Início)

Como você se sente? Como acolhe, pelos sentidos, sua realidade objetiva e a resignifica internamente ...

Tudo está bem Agora

Tudo dá certo no final. Se não deu certo ainda, é porque não chegou ao final ...

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Arejando a Mente

Um assunto bem trabalhado - sobre o qual muitos escreveram, e muito bem - é a positividade e a lei da atração.

Seguimos juntos, amigos. Certo? Então não vou ficar "de fora" por nada, pois você importa muito.

A ansiedade esta torturante? A mente dispara um sem fim de projeções? Os pensamentos mais frequentes são os que você mais rejeita e teme?

Vamos a algo que pode proporcionar grande alívio... E a partir desse momento!!!!

A ansiedade requer imaginação, pensamentos, suposições. É nesse território que agiremos:

  1. Perceba a expectativa conectada a um fato;
  2. Perceba que a expectativa estimula suposições;
  3. Perceba que das suposições, certeza não há nenhuma;
  4. Faça uma escolha e teime na escolha, persista e persista!

Que tipo de escolha?

Entre imaginar o que você teme e o que deseja, fique com o que deseja. Boa escolha, não é?

Não há certezas. Por isso que são disparadas suposições e justificativas para as suposições. Ocorre um gasto de energia psíquica enorme, tensionamento torturante e...  controle zero.

"Sendo assim, posso escolher o que vou fixar em minha mente, para viver alivio já?".

Sim!!! Então, queridos amigos, vamos imaginar o que tememos ou o que desejamos?

Seguiremos de braços dados.

Abraço, do amigo, Lucius Augustus, IN.

O Xixi, o Alívio e a ... Motivação


Não se sente animado neste momento? Falta disposição? Há algo que precisa ser feito e... Quando você sentir energia, vitalidade, estímulo, você faz??? Sério???

Vamos considerar uma situação para ilustrar: o sujeito está com vontade de fazer xixi e diz: “ah, estou sem disposição, Lucius, e sem motivação. Quando sentir motivação eu vou fazer xixi e sentir alívio”.

Sério? É isso mesmo? É algum tipo de tratamento que acabaram de lançar? É para hidratar a bexiga?... hehehe... Soa estranhíssimo, não é?

Vá ao banheiro que o “aperto” passa. Mas se você esperar o aperto passar, para ir ao banheiro, acredito que comprometerá suas roupas antes, talvez a cadeira e o chão também...

Assim como no exemplo, em tudo, mas tudo nas nossas vidas, precisamos agir. Se esperarmos a energia e o entusiasmo aparecerem para começarmos a agir, consumiremos de forma improdutiva um precioso tempo.

Agora, neste momento, exatamente nesse instante é hora de fazer o que há para fazer.

“Ahhh, Lucius... mas estou sem pique, sem motivação”... Ok começa... Dê o primeiro passo. Não é novidade para você que agir faz com que o sentimento surja.

Então, mãos a obra! Sentimos-nos motivados quando fazemos o que há para fazer, muito mais do que quando apenas falamos sobre o que há para fazer.

Abraço, do amigo, Lucius Augustus

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Importância de Tudo: peça a peça


Como você se sente agora? Você esta com um sem fim de afazeres? Agitação, pressa, correria?  Eis uma prática bem interessante:

Quando for fazer algo, faça algo e somente algo.

Simples? Sim, muito simples e praticável. Contudo, uma olhadela com mais atenção indicará que não é o que ocorre.

No momento em que o indivíduo faz sua refeição, sua mente dispara inúmeros pensamentos, seus sentidos totalmente alertas captam tudo ao seu redor e alguns sentimentos  tumultuam ainda mais esse trânsito caótico nos mundos internos.

E isso faz com que o gasto de energia seja enorme!

Foco é uma ferramenta muito poderosa de eficiência e eficácia no uso da sua energia psíquica, e fantástico meio de permanecer em quietude.

Cada  ação em seu tempo, em seu espaço, com percepção totalmente voltada àquilo que é reconhecido como necessário.

Exemplo 1: está almoçando? A refeição pode ser uma prática espiritual de harmonia e ordem. Foco na alimentação, no ato de se alimentar. Sem pressa, no tempo saudável. Não convide à sua refeição preocupações, anseios, expectativas.  

Exemplo 2: está conversando com um amigo? A conversa pode ser uma prática espiritual de harmonia e ordem. Foco na conversa. No que ouve, no que percebe, no que assimila, no que quer comunicar. Se interesse verdadeiramente pela pessoa que está com você e no fato ‘comunicação’.

Foco. Atenção. Importância para tudo e cada coisa, em seu espaço e em seu tempo.

À medida que focamos naquilo que se apresenta como o alvo de importância do ‘Agora’, e lidamos com atenção, dedicação com amor e serenidade, vamos acumulando não mais compromissos, sim eficiência. A habilidade vai aumentando e a harmonia se torna crescente dentro de nós.

Mas com essa harmonia toda como vou jogar Squash, Lucius?

A atividade pode ser intensa, mas a ordem interior pode permanecer em uma quase constante, oscilando pouco no que chamamos de paz. (a mesma  sentida na meditação)

Então, quer você precise dar uma palestra, apresentar um trabalho, realizar uma tarefa, tomar um sorvete, papear com uma amiga ou jogar squash, atenção e foco, ok? Começando por um agora, você terá aos poucos um Super Presente.

Abraço com harmonia, do seu amigo, Lucius Augustus, In

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Não busque a Felicidade



Ao ler esse título, é  provável que alguém afirme que endoidei de vez.

Eu do meu lado/ Aprendendo a ser louco/ Maluco total/ Na loucura real”, (‘Maluco Beleza’, Raul Seixas),  ... hehehe... Pode ser.

Sobre o título, além de indicar algo de grande valia para quem quer viver melhor, também é uma super dica para o progresso: basicamente, você busca aquilo que não está presente, pois, se estivesse, não precisaria buscar. Busca-se o que supostamente completa aquilo que já é presente,  ou o que falta.

Então, no mínimo, você precisa admitir que não é feliz  (não é o quanto deseja ser), para partir em busca da felicidade.

Este é um mau negócio! Gera conflito!

Se  você quer felicidade, plenitude, paz, viva agora.   Sinta satisfação, paz e contentamento agora, com o que é, com o que tem e o que vive, e caminhe em direção ao além por exercício de um direito, e não mais por rejeitar (mesmo que um tantinho) o presente.

Se você buscar no depois, por se sentir incompleto no agora, surgirá um conflito entre o presente e o futuro (quando  supõe-se que você encontre o que projetou). Este conflito cria uma tremenda resistência e ainda por cima é sabotador.

Aceite seu momento presente e sinta a satisfação do seu agora. O progresso  e o enriquecimento espiritual, digamos, é resultado do caminhar disposto ao aprender, com abertura para o novo.

Você já é uma obra de arte espetacular. E estão presentes todos os elementos para sentir contentamento e paz, agora. 

Amanhã, será o resultado do exercício de um direito de ir além, e efeito do presente- causa.

Mas, sem conflito. Caminhemos satisfeitos.

Excelente sábado!
Abraço do amigo, Lucius Augustus

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Não Há Erros no Caminho do Amor


Você tem medo de errar e deseja muito acertar? Vamos ver algo sobre isso...

O que fazer para evitarmos o desprazer e a inconveniência do erro? Reprimimos, sufocamos, evitamos, não agimos, tencionamos... Tudo isso representa sofrimento.

Considere  que cada vez que um sujeito temer errar,  ele desista de agir. Imaginou?

Basicamente, assim como desejamos acertar e rejeitamos errar, desejamos aplausos e sucesso e rejeitamos vaias e fracassos. E vivemos sob condicionamentos.

Na caminhada da espiritualidade prática, há o que apelidamos de ‘quedas’. Cai quando há recorrência naquilo que o caminhante havia definido não mais fazer.

Por exemplo: o caminhante definiu aprender a tolerância para substituir a intolerância. Flagrou-se em um momento agindo impulsivamente com intolerância. “caiu”.

Mas essa queda não se refere a erro e nem fracasso. Essa queda indica tão somente a existência de pontos de identificação entre o sujeito e as situações que vive,  que é o que move a intolerância ( hábito).

Assim, errar ou cair é excelente, pois indica em que aspectos podemos aprender o que escolhemos aprender, como no exemplo, a tolerância!

Precisamos ser responsáveis e éticos. A partir dessa base, não há mais que temer o erro. Não é erro, é, sim, OPORTUNIDADE.

Você tem medo de errar? Não tenha mais. Você é um Ser consciente de suas responsabilidades e tem bem definidos seus valores morais e éticos, e se identifica com o Amor.

Para cada definição sua há inúmeras oportunidades de desconstrução do que não lhe serve bem (velhos hábitos) e de construção do que lhe serve bem ( hábitos novos – escolhidos).

Esse é um caminhar de um Ser Digno, Único, Sagrado; É um caminho de Amor e de respeito e tolerância.

Comece com você – respeito, admiração, reconhecimento, gratidão, tolerância e Amor – que você terá de sobra para o 'próximo mais próximo' até para o 'próximo mais distante'.

No caminho do amor não existem erros, ok?

Abraço com amor e amizade, Lucius Augustus, IN.

Fartura na Despensa


A fartura e a abundância são deliciosas! Uma lição que aprendi com muito gosto, em um balcão de atendimento de uma loja, e compartilho com vocês:

Sorridente e cordial ofereci um sonoro ‘bom dia’.  O retorno foi um olhar sério, indiferente e...  

Silêncio...

Solicitei o que havia definido comprar, o atendimento terminou e, finalmente, ouvi uma bela voz – embora o olhar continuasse indiferente - “que mais??”.

Respondi que era só e efetuei o pagamento... Um tantinho encabulado, pois o atendimento estava aquém daquilo que eu esperava...

... O quê? Esperava? Então eu esperava um atendimento diferente? Carecia de um atendimento diferente? Havia em minha cabeça um padrão que filtrou o atendimento, o classificou e decretou “está aquém do esperado”.

Tudo em um ínfimo momento...  Olhei bem no fundo dos olhos daquela senhora, sorri e disse “muito, muito obrigado... e me perdoe”.

O olhar frio deu lugar a um olhar vivo e intrigado – para não dizer que até curioso – “não há de quê... mas... do que o sr. Está se desculpando?”

“Vindo em direção a esta loja, passei por uma praça, e por um instante apreciei aquele pedacinho de natureza em meio a todo esse concreto da cidade, pude ouvir dois ou três pássaros, e admirei a alegria de algumas crianças brincando. Senti o quanto sou afortunado; o quanto o Universo ofereceu e oferece. E, mesmo assim, durante nossa interação eu passei mais tempo esperando do que oferecendo. Perdoe-me!”

“Não entendi muito bem o que o sr. quis dizer, mas... tudo bem... está desculpado! Nem tudo é como a gente espera.  Nós não podemos ter tudo o que queremos.” Ela disse, um tantinho severa.

Sorri, agradeci e, antes de sair da loja, pude ver – de canto de olho – um leve sorriso no sofrido mais lindo rosto daquela senhora.

A lição que quero compartilhar: 'a minha despensa está cheia. Posso oferecer e não preciso esperar'. Não faz sentido que por orgulho, soberba, prepotência e até vaidade, nós nos mantenhamos afastados dos nossos semelhantes.

É tão gostoso perceber que temos de sobra e que até podemos oferecer a quem precisa, nem que seja um sorriso...

Olha pra você... Será que você não tem a sua despensa cheia, também? Vamos nos unir? A galera do 'oferecer'?

Que tal experimentar por um dia inteiro não esperar nada, somente oferecer?

Abraço, do amigo Lucius Augustus, In.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Relação com o Todo (Razão de Ser II)


Tratamos da Razão de Ser que há por detrás de tudo e de todas as coisas em ‘Tropeçar no acaso (Razão de Ser I)’. Além disso, deixamos em destaque que acreditar ou não em um fato não altera em nada o fato, mas pode alterar a relação com esse fato.

Perceber, faz uma enorme em nossas vidas: acreditar viabiliza uma relação.

Acreditar estabelece uma relação. Se o acreditar em alguns fatos não os altera, no mínimo cria uma relação entre você e o fato.

(há fatos que são alterados pelo acreditar, outros não. P. ex., acredite ou não que é dia, vai continuar sendo dia; acredite ou não que você fará um bolo, e você terá maior ou menor chance de ter o bolo).

A relação com um fato que pode fazer uma enorme diferença em nossas vidas: A existência de Deus. Se Deus existe, acreditar ou não, não altera a Sua existência.  Mas acreditar cria uma relação entre nós e aquilo que compreendemos como sendo ‘Deus’.

Se acreditarmos que uma Inteligência Superior permeia tudo e todas as coisas, é razoável que consideremos que tudo e absolutamente tudo está contido e contém essa Inteligência, essa Força.

Se convencionarmos chamar essa inteligência de Equilíbrio Universal, podemos considerar que não existe o que não contenha e não esteja contido no Equilíbrio Universal. Concordamos?

Nas nossas vidas lidamos com muitos fatos e situações que parecem tão inconvenientes que as rejeitamos, algumas até com um tom de indignação e sentimento de injustiça.

Mas se não existe o ‘nada’, se tudo tem uma Razão de Ser e se Deus é Infinito, Ele está presente inclusive nesses fatos que rejeitamos. Confere?

Deus, Razão, Consciência Universal ou mesmo Equilíbrio Universal esta presente com cada um de nós e em nós, e do mesmo modo que, de forma inseparável, estamos Nele.

Qual a utilidade dessas reflexões? Vejamos: olhe para você; reconheça a presença do Sagrado; olhe para algo, alguém, um fato e reconheça a presença do Sagrado.

Você acredita que este Sagrado Absoluto é infinito Amor? Lembre-se disso em cada momento de sua vida. Você começará a conhecer seu paraíso pessoal.

Abraço do amigo Lucius Augustus

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Tropeçar no Acaso (Razão de Ser I)


Você acredita que nada é efeito do acaso? Acredita que há uma Razão de ser para tudo na vida?

Se sim, bem vindo ao clube dos que não acreditam no ‘nada’ e nem no ‘acaso’. Como você eu também acredito que tudo é efeito de uma causa anterior, geradora do efeito, e que esta causa não pode se chamar ‘nada’ ou ‘acaso’.

Ninguém vai esbarrar com o ‘nada’, simplesmente porque o ‘nada’ não existe. A simples idéia de ‘nada’ já é alguma coisa, não é?

Além disso, algo que faz uma enorme diferença reconhecer:

Não saber qual a ‘Razão de Ser’ de um fato   não significa que esse fato não tenha uma ‘Razão de Ser’.

Não saber o porquê de algo, não faz com que esse algo seja inválido ou inexistente.

Quando estamos diante de um evento que não compreendemos ou mesmo rejeitamos, tendemos a questionar os porquês desse acontecimento, como se fosse injusto, irregular, sem sentido.

Então, acreditar ou não em algo não altera a existência desse algo, a não ser a relação que você pode ter com esse algo.

Compreende?

Seu dia será muito proveitoso! Acredite!

Abraço do amigo, Lucius Augustus, In

A Má Sorte do Azar


Há dias em que temos a impressão de que o mundo está contra nós; tudo parece dar errado... parece que estamos azarados... É assustador!!!

Já se sentiu assim? Como se tudo aquilo que pode dar errado, desse errado? Nem há espanto quando algo que não nos agrada acontece, não é?

Bem, se hoje é um desses dias, tenho uma dica (e é válida para qualquer oportunidade dessa natureza):  se tudo pode dar errado, se tudo pode quebrar de algum modo – lembre-se que tudo é “tudo”, certo: - então o próprio azar pode se dar mal.

É exatamente isso! Se tudo pode dar errado, o azar também pode dar errado!

Como nós podemos focar nossa atenção naquilo que escolhermos, que tal dar uma parada? “Estátua!!!”... Isso aí... Para tudo... Respira profundamente... E perceba um detalhe, uma pequenina coisinha, um aspecto que deu certo...

Por exemplo, a xícara de chá que você tomou e não derrubou na camisa. Deu certo, certo?

“dançou, azar... você deu errado... hahaha... dançou, dançou!!!”

Fique com a boa sorte... há muita coisa que dará certo daqui para diante, mas muita, muita sorte e realização!!

Abraço do amigo, Lucius Augustus In.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

As Três Montanhas Russas - Luz na Escuridão

Vamos considerar a percepção que temos do mundo: os sentidos comunicam o mundo exterior para nossa mente, certo? Coletando informações sobre o mundo exterior por meio dos sentidos e no território de nossas mentes é que damos algum significado àquilo que entendemos por mundo, por realidade.

Por exemplo  3 pessoas em uma montanha russa pode significar 3 impressões beeeem diferentes do que entendemos por realidade “interação com montanha russa”. Vamos ver:

A primeira grita eufórica e adora a experiência; a segunda grita quase desesperada e odeia a experiência; a terceira... bem... a terceira não deveria ter comido tanto antes de ir ao brinquedo radical.


Sobre realidades, que tal uma visão simples?
Vivemos em pelo menos 3 mundos:
  • O exterior, onde se encontram as “figuras” que são compartilhadas, por exemplo a montanha russa (os três captam com os sentidos);
  • O interior, onde o que é captado pelos sentidos ganha significado (o que acham da montanha russa)
  • O exterior com significado, que é o conjunto de “figuras” interiorizadas, que ganharam significado, e agora servem de cenário onde as relações ocorrem (é a relação com a montanha russa e o com o significado dado).

Você sofre por temer algo? Este medo é o resultado proporcional ao estímulo (montanha russa) ou está superdimensionado?


O medo está baseado nas imagens interiores que carregamos e que associamos às imagens externas (captadas pelos sentidos).  Por isso que o mesmo estímulo causa reações diferentes em diferentes pessoas.

Se o medo, a insegurança, a timidez extremada te atormentam, considere que algumas figuras do mundo exterior ganharam um significado em seu mundo interior, que, no terceiro mundo – o mundo das relações-  te causam sofrimento.

Então não é a barata que te faz sofrer por medo? Não. É, sim, o que ela significa para você (e este significado está nas imagens internas)

O que fazer? Ressignificar cada uma dessas relações e imagens. Ou seja, escolher imagens interiores diferentes  para associar àquelas imagens exteriores que por enquanto estão assustadoras.

O que se esconde na escuridão? O que é revelado pela Luz.  Escolha ligar as luzes para desconstruir os medos.

Se este assunto – medo – é interessante a você, me acompanhe. Vou falar mais a respeito. Você não está só nessa jornada, ok?

Abraço do amigo, Lucius Augustus, In.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Isolamento é Fome (Amizade I)

Como você se sente atualmente? Parte integrante de um todo participativo? Bem acompanhado? Rodeado de pessoas queridas e de braços dados com amigos?

Você sente algum tipo de isolamento? Solidão? Não sente total confiança em seus amigos?

Normalmente quem se decepcionou, se sentiu ferido, teme, e por isso se recolhe em um isolamento relativo, ou seja, mesmo convivendo com várias pessoas, se sente só, por não se entregar, por não sentir a segurança da amizade.

Você quer ter certeza de que seu amigo é, verdadeiramente, seu amigo?

Que tal preparar uma “armadilha”? Uma espécie de prova, para testar a reação do amigo? Já pensou nisso, não é?

Acompanha-me: se você se propuser a isso, é você que nesse momento deixaria de agir como amigo, não é? Testar? Armar uma prova para avaliar o amigo?

Não... É muito melhor começar por ter certeza de si próprio, e se sentir como amigo, agir como amigo. Que tal?

A confiança é base da amizade. Confiar é melhor do que desconfiar. Implica a aceitação da amizade, a entrega à amizade.

Amigos vivem um vínculo profundo: uma relação de cumplicidade livre de condições. E mesmo que pareça arriscado, começa em nossa iniciativa.

Melhor quebrar a cara do que viver com medo!


Isolamento é fome de afeição e aceitação. Aceite que você é um ser maravilhoso e digno de ser amado!!! Ofereça carinho para você; encha o peito de ar e ofereça muito, mas muito de você, sem esperar nadinha... Pelo prazer de oferecer.

Não procure certezas, garantias. Não há amizade verdadeira sob contrato. Tampouco há gabarito para fazer avaliação de amizade.

Por isso é que a amizade é tão singular e deliciosamente livre: é um compartilhar de existências distintas, pela simples satisfação de andar lado a lado.

Antes de querer que o outro seja seu amigo de verdade, seja um amigo de verdade (de si próprio e do outro)...

Confie, acredite, aposte! Vale à pena relaxar e curtir irrestritamente nossas amizades.

Vamos lá: saia do isolamento e venha correr riscos. Sem medo, sem nenhuma condição. Estenda a mão, estime, confie... Você vai se deliciar.

Boas vindas à vida!

Obrigado por sua amizade,

Abraço do amigo, Lucius Augustus, IN.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Sofrimento gerado por tentar evitar... Sofrimento

A tensão gerada pela tentativa de controlar aquilo que parece ser indesejável chama-se ansiedade.


É uma tentativa de controle totalmente contraproducente, pois ocorre nos domínios da mente (pensamento/emoção) e não interfere diretamente no fato que é alvo da preocupação, e sim nas possibilidades imaginadas e rejeitadas, associadas a esse fato.

O sofrimento causado por essa tensão – ansiedade – nem é o resultado da existência do fato; é o resultado das preocupação associadas à tentativa de controle (no território criativo da mente).

Vê se não é estranho isso: para evitar o sofrimento imaginado, é produzido sofrimento efetivo.  Ou, sofre-se agora por tentar controlar possibilidades futuras.

Vamos aliviar essa tensão e esse nó na garganta, utilizando algumas diretrizes saudáveis:
  1. Assumir responsabilidade é diferente de preocupar-se
  2. Tentar evitar sofrimento imaginado gera sofrimento real
  3. Viver a vida por antecipação NÃO é viver a vida
Estamos de acordo, amigos queridos? Vamos, então, retirar a pata do elefante do seu peito agora? Ótimo!

Você sofre com a criatividade por ser muito criativo e disparar pensamentos sobre algo incerto e futuro, e não presente. É óbvio que você é inteligente (isso me leva a crer que é competente até demais para fazer o que depende de você).

Desse modo, acredita que fez o que está ao seu alcance? Pronto. É só isso. Agora, Viva Sua Vida AGORA; viva o momento. Só o momento em que se encontra. A vida que quer viver começa com foco. Foque no agora. Se focar, a mente obedecerá a sua vontade.

O momento é o portador da oportunidade de você construir a sabedoria que neutraliza a existência do sofrimento. E a Serenidade é favorável à edificação de Sabedoria.

Tenho certeza de que está ao seu alcance!!! Respire e foque no momento.

Abraço, do seu amigo, Lucius Augustus IN.


domingo, 12 de fevereiro de 2012

O Artesão de Si Próprio

Qual sua motivação para querer evoluir, progredir? Você nutre a idéia de que é um ser imperfeito que tende à perfeição? Acredita que sua vida é amarga e quer uma vida suave, doce e harmoniosa? Sabe que é um eu inferior e quer se tornar um eu superior?
É uma motivação que parte de um estado de insatisfação e se dirige a um estado (projetado, imaginado) de satisfação.
Ok, motivação é motivação... E o que queremos é que você realize a divindade em você; que realize a sua infinita essência e possa ser livre da ilusão e do sofrimento, participar do todo, amando, servindo, aprendendo e atuando.
Mas tenho uma dica – podemos considerar até uma recomendação, se você permitir – parta da aceitação para a vontade de realização.
Explico: vi muitos que escolheram a elevação dirigida, por exercício da vontade, porque não aceitavam a vida e nem a si próprios. Indivíduos que partiram de uma rejeição de suas realidades, para buscar uma satisfação que compensasse seus sentimentos de rejeição de si próprios e de suas vidas.
O que houve? Sofrem e caíram várias vezes, pois partiram do desamor, para realizar a evolução determinada pela vontade.
Este é um caminho do amor. Se não houver amor, haverá dor e muitos tropeços. Recomendo que ame seu ponto de partida, seu presente, e a partir desse amor, define uma meta bem definida de crescimento e progresso.
“Mas Lucius, como amar essa realidade dura que vivo? Como amar essa natureza inferior que expresso em minha vida?”
Você é um Ser divino. Não há um Eu inferior e um Eu Superior. Não há maior ou menor. É só uma questão de linguagem, para facilitar compreensão.
Essa natureza “inferior, imperfeita” e esse “eu inferior”, além da vida como se apresenta, te trouxeram até esse momento. Você não chegaria à autêntica vontade de progredir se não fossem esses elementos.
Além disso, o que é entendido como aspectos imperfeitos, defeitos, agregados, são a matéria prima para realizar o despertar – a sublime obra do espírito.
O artesão, talentoso como é, não rejeita o barro que usará para modelar um belíssimo vaso. Você considera um artesão tendo raiva do barro? Da matéria prima? Como poderia? O barro é o belíssimo vaso em potencial!
Essencialmente você é o artesão, e tudo que você rejeita é o barro que você usará para modelar o templo da virtude.
Parta da aceitação. Se achar difícil amar a si próprio, sua vida e sua relação com a vida, neste momento, ao menos tente aceitar.
Você é uma obra de arte, de tamanha beleza, de tamanha perfeição e singularidade... E é, exatamente agora, juntamente com sua vida, a matéria prima que encerra em si essa obra de arte perfeita, e ainda por cima, é o hábil artesão de si próprio.
Aceite... Parta da aceitação, do reconhecimento, para chegar ao amor e realizar a obra mais perfeita e linda do universo: Você.
Abraço, do amigo artesão, Lucius Augustus, In

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As aparências enganam

Considere alguém. O que você acha dessa pessoa? Como você a vê? Quem ela realmente é?

Assim como um carro em movimento é somente um carro e o motorista  que é a vida do carro, o corpo, os modos, as vestes da pessoa são o veículo, e o Ser é o motorista; é a pessoa de fato.

Perceber alguém pelo que veste, pela aparência, pelos gestos, pelas atitudes, até , é considerar um veículo...

... Qual é a verdadeira história dessa pessoa? A atitude dela, sendo compreendida de modo mais abrangente, é o último efeito de toda uma história, ou sucessão de efeitos e causas. Qual é a essência da atitude dessa pessoa?

Eu posso olhar para você e achar que você é o que meus olhos comunicam; que meus gabaritos mentais filtram... Mas você é tão além, mas tão  além disso...

... Olho para seus olhos, bem lá no fundo... E sinto... Sim, sinto... Puxa!!! Eu sinto você, um ser tão fantástico, tão especial por ser único... E eu achando que você era só um corpo, vestes, modos...

... Olhei para o olhar de uma pessoa que estava brava... Bem lá no fundo... E quis encontrar aquele ser, não aquela aparência, aquela atitude... A pessoa... 

Meus olhos se encheram de lágrimas, meu peito parecia que ia estourar... Amor... Amor... “Você é alguém, muito além das aparências; muito além dessas atitudes que eventualmente eu observo... você é... você é um Ser maravilhoso”...

Achei que você estava com raiva... Mas vi que você estava assustada... Se sentindo acuada... Apertada em um momento que não era o presente, e sim um estático momento em que as paredes pareciam se fechar... Você estava com medo... E eu achava que... Eu sempre achando algo...

Eu vi você calado... Distante de todos... Reservado... Achei que você era arrogante... Achava-se melhor que nós... E quando olhei bem no fundo do seu olhar eu senti... 

Senti você... Te vi pela primeira vez... Eu... Perdão! Eu achei tudo isso de você... E você estava somente se protegendo... Timidamente... Eu precisava apenas estender minha mão a você... E te chamar de AMIGO...

Eu me mantive afastado de você, amor meu, pois achava que você não gostava de mim... Você tinha esse olhar estranho... Via-me como se eu fosse um nada... E um dia, olhando no fundo dos seus olhos eu vi sua beleza... 

E compreendi que durante todo aquele tempo, eu é que não me aprovava... Eu transferi a você a responsabilidade de me aprovar... De me aceitar... De me amar... Meu dever e não o seu... Agora que compreendo, percebo: posso te amar, pois aprendi a me amar...

Amigas e amigos... Olhemos no fundo do olhar um dos outros... Vamos nos sentir... Há tanta beleza, tanta vida...

Considere alguém... Agora vá além... Considere que esse alguém é uma história muito abrangente... E alguém por detrás de um veículo... Como eu... Como você

Com Amor e Amizade, Lucius Augustus, In.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A fome pela novidade (parte I)

No território da espiritualidade prática, é comum que o estudante, inexperiente e mesmo muitos dos experientes procurem novidades, informações diferentes das que já possuem... Legal! Se aprofundar em um assunto, ampliar o alcance de visão... Válido e útil...

Mas quando tratamos da espiritualidade PRÁTICA – que visa zerar carma, cessar sofrimento, ou, no mínimo, proporcionar um viver melhor - não precisamos sempre de mais e mais informações; precisamos, sim, fazer uso das que já possuímos.

A Sabedoria se constrói com o justo uso daquilo que é conhecido -  dos princípios praticáveis em nosso diário viver - e não pelo acúmulo de informações e informações.
Os zeradores de Karma são ‘Práticos’... Agem, exercitam, praticam, pois se deram conta de que são importantes, e que merecem viver a paz e o contentamento que configuram a base da bem-aventurança.

Você pode se propor a zerar seu karma (é viabilíssimo), e pode também se propor a viver melhor, experienciando um convívio nutritivo com pessoas, participação gostosa em situações e fatos, enfim, viver sua vida como algo único e especial.

E você MERECE uma Vida Espetacular e Deliciosa! Se for assim, amigas e amigos, vamos utilizar aquilo que conhecemos. Escolhamos um princípio, uma virtude, uma mudança de hábito que seja, e nos dediquemos à nossa escolha.

Vamos construir Sabedoria?
Abraços, do amigo Lucius Augustus, IN.