Como vimos em a Razão de Ser I, II e
III, um fato não deixa de ter em si uma ‘Razão de Ser’ só porque não a
compreendemos. Igualmente, a validade - a utilidade – de um acontecimento não
deixa de existir somente porque rejeitamos, discordamos.
Se aceitamos que A Inteligência que
permeia tudo e todas as coisas é infinita, e é essencialmente Ordem e
Equilíbrio (daí decorrem as Leis Cósmicas), por detrás de todos os eventos de
nossas vidas, quer sejam diretamente ligados a nós ou não, encerram em si uma sabedoria que ainda não
conquistamos.
Não sabemos avaliar o que é bom e o que
é ruim. Geralmente associamos o bom e o ruim com o conveniente e o
inconveniente.
Desse modo, o que rotulamos – posicionados
a partir do ego – como injusto, castigo, provação, expiação, não é nada mais
nada menos que OPORTUNIDADE.
Sim, é a chance que temos de aprender algo que nos
aproxima do ‘Realizar a Infinita Essência’
(SER), e nos afasta um tantinho mais da fascinação e da identificação com a Ilusão
(ESTAR).
E o sofrimento? É a reação de impacto
que sentimos por identificação com o acontecimento.
O Universo, Deus, as Leis Cósmicas –
como a Lei do Karma, p. ex. – São Plenos de Amor... Jamais nós,
centelhinhas divinas, de essência e procedência divina, portanto Divinos e
inseparáveis do Criador, seríamos punidos ou castigados.
Efeitos de nossas próprias causas,
vivemos dor e sofrimento, por identificação e atribuição de significados
distorcidos aos acontecimentos. Se a lição é aprendida, o professor se despede
e parte.
O que há para aprender na situação em
que você se encontra? Mas aprender essencialmente – que é para te aproximar
mais do que essencialmente você é- , profundamente, não como um conceito ou
racionalização, mas como um valor a ser assimilado pela sua própria existência.
Se abra para o aprendizado: na situação
em que se encontra, se abra verdadeiramente a aprender a Ser você em comunhão
com o Todo.
Além de assimilar a ordem que há em
tudo, você caminhará para a cessação do sofrimento.
Fácil? Não. Realizável? Com certeza.
Então prossigamos valorosos
caminhantes! Temos muito a aprender.
Abraço do amigo, Lucius Augustus, IN.
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