quinta-feira, 31 de maio de 2012

Aprendendo a Nadar (Parte III)


Recapitulando alguns aspectos da nossa experiência de momento: o fato é um estímulo e este provoca uma reação (ou resposta); Nosso ‘pensar’ e ‘sentir’ são reações ao estímulo e causas do nosso ‘falar’ e do nosso ‘fazer’; O sofrimento resulta de uma relação entre nós (pensa, sente, fala e faz) e um fato de nossas vidas.

De modo simplificado, podemos considerar o nosso sofrimento como uma reação nossa aos estímulos contidos nos fatos e acontecimentos de nossas vidas. 

Um destaque interessante: mesmo conhecendo o fato, tendo por familiar nossa própria reação ao estímulo do fato, continuamos a sofrer diante do mesmo fato. Por que? O que faz com que um mesmo fato, em repetição ou aparente continuidade, resulte em sofrimento? 

Simples: porque é preciso mudar internamente para termos uma resposta diferente ao mesmo estímulo, e mudar é trabalhoso, difícil. Por isso, mesmo que soframos, preservamos os mesmos pensamentos e emoções, por ser mais incômodo mudar do que sofrer. 

Em resposta à pergunta “você gosta de sofrer?”, um amigo muito provavelmente responderia um sonoro “não!”. Mas não muda por que? Na teoria, toda a gente quer mudar. Na prática é que reside o aparente desafio... É trabalhoso... Mais fácil esperar que o outro mude, que as circunstâncias mudem, que o mundo mude... Resulta disso é o  nosso hábito de atribuir culpa. 

Portanto enquanto não mudarmos nossas crenças, filtros, modos de interpretar as realidades, dependeremos de uma mudança externa para termos alguma chance de minimizar ou cessar um sofrimento. Enquanto o exterior a nós não muda? Sofrimento... 

Se começarmos a perguntar “o que tenho a aprender aqui?”, “O que posso fazer a respeito?”, “O que há para aceitar nessa situação?”, “De que modo estou nadando contra a correnteza nessa relação?”, já mudamos o modo de perceber os estímulos e a nós mesmos, pois consideramos os fatos e relações  como oportunidades, Professores, e começamos a reconhecer em nós o Poder Realizador que Somos

Sabe aquelas situações teimosas, que se repetem, e se repetem, e se repetem... e se repetem? E sofremos? Quem é mais teimoso: nós que não mudamos ou os fatos que não mudam? Considere, com bom humor... É divertido mesmo! Relaxe, ria e sinta sua própria força! 

Se você sofre, considere o dinamismo da mudança voluntária. Se pode mudar o fato, mude. Se não pode mudar, aceite. Mas em ambos os casos não lute contra a vida, e mude o que sempre depende de você:, você mesmo

Um carinhoso abraço do amigo, Lucius Augustus, In.

2 comentários :

  1. Respostas
    1. Olá Michael,

      muito obrigado por apreciar este texto.

      A propósito, deliciosa a sopa de batata doce com rúcula e feta que voces apresentaram a receita no 'Marvelous Meals by Mag and Mic'. Obrigado

      Abraços,

      Lucius

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