sexta-feira, 15 de março de 2013

Quando ‘Você’ voltou ao Lar (“Ansiedade, não te escuto mais”)

Um sentimento de tensão e “aperto” afligiam Você naquele momento...  o movimento afobado ocorria , antes de qualquer outro, na mente: os pensamentos agitados por um sentimento de emergência, de gravidade – ainda que imediatamente injustificável – sabotavam qualquer tentativa de pacificação da emoção. Preocupação, temor, ansiedade...

Por que você se sentia desse jeito? Objetivamente você saberia dizer? Com a mente tão agitada, explicações não faltariam; motivos para sustentar razoável explicação para o sofrimento não faltariam. Ainda assim, sofrimento... e sofrimento evitável. No fundo, bem lá no fundo, Você sabia disso...

Ainda bem! Pois ao reconhecer que o sofrimento era evitável, sua ação começou a fluir no sentido da sua pacificação. Foi desse modo que Você começou a sua fantástica jornada ao resgate de seu Prazer de Viver.

Uma verificação objetiva revelou um ‘estado externo de coisas’ e um ‘estado interno de coisas’...  Você percebeu que no seu mundo externo, o momento não encerrava ameaça real de ofensa e de dano. O sentimento associado a possibilidades de “agressão” bastava para alimentar a ansiedade.  

Assim, Você percebeu, também, que internamente, exatamente no território da mente, os movimentos desordenados ocorriam, causando estado de alerta, opressão, angústia... Pensamentos –  estados mentais – apressados, temerosos, vigilantes, controladores...  “Eis a fonte abundante dos nutrientes da ansiedade”, Você constatou, “os pensamentos carregados de significados distorcidos”.

Você notou que externamente tudo fluía bem, até. Internamente havia um conjunto de pensamentos apressados, a emoção fragilizada e aparentemente desprotegida, e o corpo revelando, pelo tensionamento, dores musculares, respiração curta, aperto no peito.

Algo precisava ser feito! Sofrimento é bem distinto do que essencialmente Você quer – a Felicidade – e bem sabemos que contentamento e paz não coexistem com sentimento de fragilidade e urgência (felicidade apressada, aflita, não é Felicidade).

Você começou fechando os olhinhos... respirou profundamente... lentamente... e percebeu o quanto a respiração calma e profunda causava alívio. Em seguida Você refletiu, sem pressa. Você fez nova verificação do mundo externo, para reconhecer quais os verdadeiros riscos de ofensa e de dano, e considerou o que poderia ser feito acerca das possibilidades... Você separou o que cabia a Você fazer, e fez, do que não competia a você e delegou (a quem competia: pessoa, ou até mesmo à Deus, Vida, Fluxo)... E confiou.

Objetivamente, Você percebeu que não era tão grande assim a urgência... na verdade nem havia urgência... e pôde relaxar... viver o seu momento, livre da tentativa de controlar o que independia de Você.

Você sentiu , por um momento, que tudo estava bem... e conservou esse sentimento... pensando sem pressa, respirando calma e profundamente...e assim, Você reaprendeu a desfazer seus nós emocionais... e a relaxar... e retornou ao seu Estado Essencial – seu Lar –, que é a suavidade, a Paz e o contentamento, a Graça.

Que bom! Eu tinha essa mesma certeza que tenho agora, Alma Amiga: que sua escolha de ‘Sentir Alívio’ faria toda a diferença!

Um abraço, do amigo, Lucius Augustus, IN. 

4 comentários :

  1. O Facebook tem destas coisas hoje e domingo passei meu final de semana angustiado e com medo e dai li o texto acima e bem tranquilizou acalmou minha alma .
    Obrigado para quem escreveu e para quem me enviou.

    Um forte abraço

    Ricardo

    ResponderExcluir
  2. Olá.
    Parabéns, sempre com postagens ótimas.
    Quando quiser divulgar no Portal Teia é só dar um toque.
    Lembrando que estamos em novo endereço:
    Até mais

    ResponderExcluir
  3. Amigo Lucius, queria eu experimentar alívio assim tão visceralmente. Muito grata por esse detalhamento. Me ajuda a criar uma referência e buscar essa experiência em minha vida. Abraços. Ana

    ResponderExcluir
  4. Nossa que texto maravilhoso, me senti super bem, veio em ótima hora esse texto!

    ResponderExcluir