É uma motivação que parte de um estado de insatisfação e
se dirige a um estado (projetado, imaginado) de satisfação.
Ok, motivação é motivação... E o que queremos é que você
realize a divindade em você; que realize a sua infinita essência e possa ser livre
da ilusão e do sofrimento, participar do todo, amando, servindo, aprendendo e
atuando.
Mas tenho uma dica – podemos considerar até uma
recomendação, se você permitir – parta da aceitação para a vontade de
realização.
Explico: vi muitos que escolheram a elevação dirigida,
por exercício da vontade, porque não aceitavam a vida e nem a si próprios.
Indivíduos que partiram de uma rejeição de suas realidades, para buscar uma
satisfação que compensasse seus sentimentos de rejeição de si próprios e de suas
vidas.
O que houve? Sofrem e caíram várias vezes, pois partiram
do desamor, para realizar a evolução determinada pela vontade.
Este é um caminho do amor. Se não houver amor, haverá
dor e muitos tropeços. Recomendo que ame seu ponto de partida, seu presente, e a
partir desse amor, define uma meta bem definida de crescimento e
progresso.
“Mas Lucius, como amar essa realidade dura que vivo?
Como amar essa natureza inferior que expresso em minha vida?”
Você é um Ser divino. Não há um Eu inferior e um Eu
Superior. Não há maior ou menor. É só uma questão de linguagem, para facilitar
compreensão.
Essa natureza “inferior, imperfeita” e esse “eu
inferior”, além da vida como se apresenta, te trouxeram até esse momento. Você
não chegaria à autêntica vontade de progredir se não fossem esses elementos.
Além disso, o que é entendido como aspectos imperfeitos,
defeitos, agregados, são a matéria prima para realizar o despertar – a sublime
obra do espírito.
O artesão, talentoso como é, não rejeita o barro que
usará para modelar um belíssimo vaso. Você considera um artesão tendo raiva do
barro? Da matéria prima? Como poderia? O barro é o belíssimo vaso em
potencial!
Essencialmente você é o artesão, e tudo que você rejeita
é o barro que você usará para modelar o templo da virtude.
Parta da aceitação. Se achar difícil amar a si próprio,
sua vida e sua relação com a vida, neste momento, ao menos tente aceitar.
Você é uma obra de arte, de tamanha beleza, de tamanha
perfeição e singularidade... E é, exatamente agora, juntamente com sua vida, a
matéria prima que encerra em si essa obra de arte perfeita, e ainda por cima, é
o hábil artesão de si próprio.
Aceite... Parta da aceitação, do reconhecimento, para
chegar ao amor e realizar a obra mais perfeita e linda do universo:
Você.
Abraço, do amigo artesão, Lucius Augustus, In
excelente.
ResponderExcluir... a vida, é a melhor escola ...
... o negativo e o positivo, juntos, formam um belo imã ...
um abraço
malukow
Malukow, obrigado por sua participação e comentário.
ExcluirE que escolha deliciosa a vida, não é?
Super abraço
muito bom Parábens
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